03/10/2014

OBA! HOJE É SEXTA FEIRA!!!


A Bienal de Arte de São Paulo já começou!

A 31ª edição da Bienal de São Paulo, um dos eventos mais importantes do calendário de arte no país, teve início no dia 06 de setembro e segue até 07 de dezembro, no Parque do Ibirapuera.
 
 

O título desta edição da Bienal – Como (…) coisas que não existem – é uma invocação poética do potencial da arte e de sua capacidade de agir e intervir em locais e comunidades onde ela se manifesta. O leque de possibilidades para essa ação e intervenção está aberto – uma abertura que é a razão da constante alteração do primeiro dos dois verbos no título, antecipando as ações que poderiam tornar presentes as coisas que não existem. Começamos por falar sobre elas, para em seguida viver com elas, e então usar, mas também lutar por e aprender com essas coisas, em uma lista sem fim.


O objetivo dos curadores é retratar conflitos contemporâneos através de trabalhos dos mais variados suportes, como instalações, fotos, pinturas e filmes. Segundo a organização, a 31ª Bienal quer dialogar com o presente, explorando a situação no país, além de seu contexto imediato com o mundo.

A equipe curatorial é formada por Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv. Os curadores associados são Benjamin Seroussi e Luiza Proença.

Com 81 projetos, de autoria coletiva ou individual, envolvendo mais de 100 participantes e cerca de 250 obras a exposição está organizada em três áreas do Pavilhão: Parque, Rampa e Colunas.  Essas partes separam e conectam o todo, a fim de promover uma experiência total da 31ª Bienal para seus visitantes. Mais da metade dos projetos foram realizados especialmente para este evento.

Há também uma programação paralela chamada de “Programa no Tempo”, com diversas performances, oficinas, simpósios e saraus com grupos de periferia, que acontecem no pavilhão da Bienal e no próprio Parque do Ibirapuera.
 
 
A 31ª Bienal de São Paulo vai até o dia 7 de dezembro, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera.
A entrada é gratuita.
 

Hugo França: No Parque, no Museu ou na sua casa


O gaucho Hugo França é um premiado designer brasileiro que desenvolve esculturas mobiliárias à partir de resíduos florestais. Durante os anos que viveu em Trancoso, Bahia, Hugo França notou que há um alto índice de desperdício na extração e no uso da madeira e resolveu adotar este material como matéria prima para seu trabalho. São árvores condenadas pela ação das intempéries ou mesmo pela intervenção humana que se transformam em objetos, mobiliários e esculturas através das mãos de Hugo e sua equipe. Segundo o designer, desde que não tenha sofrido danos irreversíveis, praticamente todas as partes das árvores encontradas podem ser aproveitadas e inclusive as irregularidades são valorizadas nos trabalhos: buracos, rachaduras e marcas são a história da árvore presente na obra de Hugo França.
Diversas de suas obras fazem parte do acervo permanente do Instituto Cultural Inhotim e podem ser vistas ao longo deste museu-parque. São mais de cem esculturas mobiliárias, algumas desenvolvidas exclusivamente para lá.


 
Desde julho o Parque Burle Marx recebeu uma grande peça do artista. O chamado “Casulão” é resultado de 30 dias de trabalho de Hugo sobre um pau ferro que caiu ali mesmo no parque.
 
O Museu da casa Brasileira, até o dia 19 de outubro, também apresenta o trabalho de Hugo França através da Exposição Resgate na natureza. São 15 itens de diferentes dimensões dispostas pelo jardim do Museu para que o público possa interagir diretamente com os trabalhos.

E boa parte da produção de Hugo França também pode fazer parte da decoração da sua casa. São mesas, bancos, espreguiçadeiras, aparadores, poltronas que aliam funcionalidade e arte.
 
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